Foi Winston Churchill, ex-primeiro ministro britânico, um dos primeiros Chefes de Estado a falar em “Estados Unidos da Europa”, tendo em mente a repacificação do continente europeu, recém saido da Segunda Grande Guerra.
Contudo, os contrastes entre o Reino Unido e os demais países que compunham o bloco surgiram desde o início. De um lado, o Reino Unido, apostando em articulações de caráter predominantemente econômico; do outro, os demais países da UE, empenhados, em grande parte, na construção de um projeto político comum.
A discordância em relação às prioridades escolhidas pelo bloco europeu, levaram a Inglaterra a não aderir ao Euro, bem como a não integrar o Espaço de Schengen.
O Reino Unido, logo após a sua saída oficial da UE, em 31 de janeiro de 2020, declarou que os 3,7 milhões de cidadãos UE, dos quais mais de 700 mil italianos, eram importantes para a economia e sociedade britânica e poderiam permanecer em solo britânico, sendo convidados a solicitar o status de “Pessoa estavelmente residente” até 30 de juho de 2021.
Para todos os interessados em residir no Reino Unido, antes que sejam impostas as novas regras migratógrias, o ingresso em solo nacional deverá ocorrer antes do fim do periodo de transição, ou seja, 31 de dezembro de 2020.